quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Dia Internacional da Filosofia

A Alegoria da Caverna, um famoso texto da autoria do filósofo Platão, leva-nos a pensar e questionar acerca de uma temática essencial à vida humana: a realidade. Colocamo-nos perguntas tais como: «Será que o que penso ser real é irreal?», «Será que o que vejo é real, existe mesmo? Ou é tudo ilusão?». Até que depois de um momento de reflexão surge a questão – base: «O que é, afinal a realidade?».
Platão, através da sua alegoria transmite-nos a ideia de que aquilo que por vezes achamos ser certo, pode não o ser. Deste modo, antes de aceitarmos algo como verdadeiro temos de o analisar primeiro.
Em muitas situações da vida, ao nos apercebermos que vivemos numa ilusão, por qualquer motivo, sentimo-nos enganados e ignorantes. Foram estes os sentimentos vividos pelos prisioneiros da Caverna de Platão.
E porque esta alegoria pode ser aplicada em várias situações da actualidade, em turma, nós, alunos de Filosofia, idealizámos a Alegoria de Platão e edificámos a Caverna, com diversos materiais, no âmbito da comemoração do dia da Filosofia.
Para transmitir a ideia do filósofo, no interior da Caverna sentámos 3 prisioneiros acorrentados, de costas voltadas para a entrada, e atrás de si colocámos uma fogueira para tentar dar a ideia das sombras dos objectos.
Do meu ponto de vista a actividade desenvolveu-se de forma positiva, todos cooperámos, e o nosso espírito de equipa levou-nos à realização de um trabalho saliente e benéfico para todos nós, pois, enquanto aluna, acho que todos ficámos com um conhecimento mais pormenorizado desta alegoria, dos pensamentos e ideias do filósofo, e também do conceito de Filosofia.
Filosofar não é apenas o pensar, é também questionar e analisar o que achamos ser correcto, é ver mais profundamente e de várias perspectivas.
Além disso, apercebemo-nos de que esta alegoria é intemporal, isto é, aplica-se a qualquer momento da história porque todos nos iludimos e por mais pequenas que sejam essas ilusões sentimos sempre a pequenez do nosso saber, a ignorância do nosso ser.
Texto da autoria de Tânia Santos, aluna do 10ºB

1º Encontro de Escolas Católicas da Diocese de Aveiro

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