domingo, 7 de novembro de 2010

De comando na mão

De comando na mão e o olhar preso à “caixa mágica”, faço a mim mesmo a pergunta diária: “Por que razão três dos quatro canais transmitem notícias simultaneamente?”
É nestas alturas que, resignado, sou bombardeado com imagens e comentários que, cruelmente, me mostram o estado em que o país se encontra. A directamente relacionada indecisão dos políticos é, no mínimo, incómoda. O egoísmo e a hipocrisia que muitos deixam transparecer é gritante e evidencia uma falta de princípios tal, que me pergunto se não o farão propositadamente.
A polémica do momento é a proposta de OE do governo. Embora “estar na moda” me seja indiferente, deixo a minha opinião acerca deste “Outono/Inverno” da política.
Após analisar diversos debates políticos, apercebi-me que o PS defende invariavelmente o oposto do que os outros partidos advogam, muitas vezes sem apresentar justificações plausíveis.
“Que razão levará o PS a fazer birra sem fundamento aparente? Não fará mais sentido ceder para que, mais tarde, os agradecidos adversários ponderem aceitar outras propostas do partido?” pensava eu. Apercebi-me então que, provavelmente, o PS estava a ser propositadamente teimoso. Assim, as probabilidades de votarem contra o seu orçamento seriam maiores e Sócrates poderia afirmar que o PSD e os restantes partidos tinham tornado impossível qualquer tentativa de reparar os estragos.
Com esta jogada de mestre, os “maus da fita” passariam a ser os restantes partidos e o PS tornar-se-ia o cachorrinho abandonado que, de bom grado, seria acolhido pelos portugueses nas próximas eleições. Veremos...
Francisco Simões, 10ºC

1º Encontro de Escolas Católicas da Diocese de Aveiro

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