sexta-feira, 1 de abril de 2011

TEXTO DE OPINIÃO (por Jhonathan Santos, 11B)

O mundo vive hoje tão stressado que as pessoas nem prestam a mínima atenção a um gravíssimo problema do mundo actual: o isolamento e a exclusão social, um fenómeno que está em crescimento constante. Esta situação justifica-se hoje muito por causa do aumento de pessoas idosas que ficam abandonadas em suas casas, porque não têm família que as acolha, que são levadas para lares e/ou instituições de solidariedade social, que ficam sós, porque os filhos estão no estrangeiro, ou ainda porque uma doença as impede de conviver com outras pessoas.
 Isolamento social pode ser combatido pela sociedade. Por exemplo, através da promoção local de actividades de convívio com pessoas que se encontrem na mesma situação social, dando-lhes assim a possibilidade de confraternizarem mais (os intercâmbios). A existência de cursos de vária ordem, como jardinagem, artesanato, ou o aparecimento de Universidades Sénior são dois bons exemplos de iniciativas que vêm combater o isolamento dos mais velhos.
Não é só entre as pessoas mais de 65 anos que este fenómeno social está em crescendo. Também está a espalhar-se, e muito, entre adolescentes e jovens. A chegada das novas tecnologias veio revolucionar, sem dúvida, o modo de conviver e de se fazer amizade entre as pessoas. Hoje fazem-se muitos amigos virtuais, em sites como o Facebook, em que as pessoas se conhecem, fazem-se amigos, e até namorados.
As novas tecnologias vieram mudar muita coisa na sociedade contemporânea que as tornou pessoas reféns. Muitas vezes preferem conhecerem a pessoa pelo computador do que pessoalmente, não se chegando a saber se a pessoa existe mesmo ou não.
Este problema pode ser diminuído desde que haja boa vontade de todos para o resolver, se dermos um pouco do nosso tempo e, olharmos as pessoas que nos rodeiam, não pensamos só em nós mas também nos outros.
Temos de começar a mudar a mentalidade da sociedade actual. O que for feito hoje pode ajudar as pessoas a sair do seu isolamento e a ter mais respeito pelas pessoas idosas.

1º Encontro de Escolas Católicas da Diocese de Aveiro

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